PNEU RASGADO
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PNEU RASGADO
PNEU RASGADO
Aprenda a improvisar uma
solução e seguir pedalando
Imagine a seguinte cena: bem no meio de uma pedalada de mountain bike seu pneu, de repente, estoura. Você está distante da cidade e de um telefone. A saída nesse caso é improvisar. E foi o que fez o fisioterapeuta Leandro Sousa, de Campinas (SP) em uma dessas aventuras junto à natureza.
E criatividade e improviso não faltaram.
Ao fazer força para vencer um forte aclive, o pneu traseiro de sua Giant Sedona estourou. A força da explosão da câmara de ar abriu um rasgo de uns 15cm na lateral do pneu, no sentido da curvatura, bem junto ao aro.
Sousa e seus dois companheiros de pedal só tinham uma solução para voltar os cerca de 15 km até a cidade: improvisar.
1- O primeiro passou foi desmontar a roda traseira e substituir a câmara, que ficou inutilizada.
2- O maior problema seria como montar a nova câmara no pneu rasgado na lateral. Um simples manchão não daria certo, pois além de ser grande (15 cm), o rasgo era na lateral e no sentido da curvatura do pneu.
3- Grande parte da câmara velha (danificada) foi então cuidadosamente enrolada ao redor da nova câmara, na região onde estava o rasgo do pneu. Tomou-se o cuidado para que a área fosse fartamente coberta pela câmara velha. Para cortar o pneu, Leandro usou os próprios dentes...
4- A roda foi montada e inflada com a bomba manual. Mas a câmara nova insistia em formar um ressalto (calombo) no pneu, ameaçando sair pelo rasgo.
5- A solução foi reforçar externamente o pneu. Para isso Leandro utilizou os restos da câmara estourada e a amarrou (com um nó bem firme) sobre o calombo que se formou no pneu.
6- Ainda com a roda fora da bike, o pneu foi inflado parcialmente. O reparo havia funcionado, mas havia um problema: o improviso não suportaria uma calibragem normal e, na traseira, praticamente todo o peso do ciclista é transferido para a roda traseira.
7- O jeito foi desmontar tudo novamente e transferir o pneu traseiro remendado para a dianteira e passar o dianteiro para a traseira. Afinal, na dianteira o peso sofrido pelo pneu é bem menor.
8- Após montar o pneu bom na traseira e o avariado na dianteira, foi necessário desmontar o V-Brake dianteiro, para que o calombo do nó do pneu remendado pudesse girar livremente.
9- O pneu dianteiro (aquele danificado que estava na traseira) foi calibrado com aproximadamente 8-10 libras, o suficiente para poder voltar para casa.
10- A improvisação, ou “gambiarra” se preferir, se mostrou bastante eficaz e a pedalada de regresso foi devagar e cautelosa, mas sem traumas.
Dicas:
Examine com freqüência o estado dos pneus. Além da banda de rodagem, verifique sempre o talão do pneu (aquela parte com arame que vai junto ao aro).
Nas trilhas leve sempre pelo menos duas câmaras de reserva, bomba e espátulas. Remendos, lixa e cola também são desejáveis.
Verifique também o estado das câmaras reservas e da cola. Eles podem se danificar no interior da bolsa de selim.
Tenha pelo menos um canivete com chaves allen, fenda e phillips no seu kit de sobrevivência. Chave de corrente e chave de raios completam o arsenal de ferramentas.
Boa parte do território nacional já está coberto com sinal de telefonia celular. Leve o seu telefone, ainda que desligado. Ele poderá ser útil numa emergência.
Quando encontrar outros bikers em dificuldade, ofereça ajuda.
Fonte:bikemagazine
Aprenda a improvisar uma
solução e seguir pedalando
Imagine a seguinte cena: bem no meio de uma pedalada de mountain bike seu pneu, de repente, estoura. Você está distante da cidade e de um telefone. A saída nesse caso é improvisar. E foi o que fez o fisioterapeuta Leandro Sousa, de Campinas (SP) em uma dessas aventuras junto à natureza.
E criatividade e improviso não faltaram.
Ao fazer força para vencer um forte aclive, o pneu traseiro de sua Giant Sedona estourou. A força da explosão da câmara de ar abriu um rasgo de uns 15cm na lateral do pneu, no sentido da curvatura, bem junto ao aro.
Sousa e seus dois companheiros de pedal só tinham uma solução para voltar os cerca de 15 km até a cidade: improvisar.
1- O primeiro passou foi desmontar a roda traseira e substituir a câmara, que ficou inutilizada.
2- O maior problema seria como montar a nova câmara no pneu rasgado na lateral. Um simples manchão não daria certo, pois além de ser grande (15 cm), o rasgo era na lateral e no sentido da curvatura do pneu.
3- Grande parte da câmara velha (danificada) foi então cuidadosamente enrolada ao redor da nova câmara, na região onde estava o rasgo do pneu. Tomou-se o cuidado para que a área fosse fartamente coberta pela câmara velha. Para cortar o pneu, Leandro usou os próprios dentes...
4- A roda foi montada e inflada com a bomba manual. Mas a câmara nova insistia em formar um ressalto (calombo) no pneu, ameaçando sair pelo rasgo.
5- A solução foi reforçar externamente o pneu. Para isso Leandro utilizou os restos da câmara estourada e a amarrou (com um nó bem firme) sobre o calombo que se formou no pneu.
6- Ainda com a roda fora da bike, o pneu foi inflado parcialmente. O reparo havia funcionado, mas havia um problema: o improviso não suportaria uma calibragem normal e, na traseira, praticamente todo o peso do ciclista é transferido para a roda traseira.
7- O jeito foi desmontar tudo novamente e transferir o pneu traseiro remendado para a dianteira e passar o dianteiro para a traseira. Afinal, na dianteira o peso sofrido pelo pneu é bem menor.
8- Após montar o pneu bom na traseira e o avariado na dianteira, foi necessário desmontar o V-Brake dianteiro, para que o calombo do nó do pneu remendado pudesse girar livremente.
9- O pneu dianteiro (aquele danificado que estava na traseira) foi calibrado com aproximadamente 8-10 libras, o suficiente para poder voltar para casa.
10- A improvisação, ou “gambiarra” se preferir, se mostrou bastante eficaz e a pedalada de regresso foi devagar e cautelosa, mas sem traumas.
Dicas:
Examine com freqüência o estado dos pneus. Além da banda de rodagem, verifique sempre o talão do pneu (aquela parte com arame que vai junto ao aro).
Nas trilhas leve sempre pelo menos duas câmaras de reserva, bomba e espátulas. Remendos, lixa e cola também são desejáveis.
Verifique também o estado das câmaras reservas e da cola. Eles podem se danificar no interior da bolsa de selim.
Tenha pelo menos um canivete com chaves allen, fenda e phillips no seu kit de sobrevivência. Chave de corrente e chave de raios completam o arsenal de ferramentas.
Boa parte do território nacional já está coberto com sinal de telefonia celular. Leve o seu telefone, ainda que desligado. Ele poderá ser útil numa emergência.
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Fonte:bikemagazine
Re: PNEU RASGADO
isso deve ter dado um baita trabalho eu não queria estar na pele dele kkkkkk
Andre schmidt- Mensagens : 4
Data de inscrição : 03/10/2012
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